quarta-feira, 29 de julho de 2009

QUANDO NÃO PAROU MAIS DE CHOVER

Chove pedra
O céu deseja a morte
em trovoadas extensas
clarões que apenas fazem
a noite mais negra
e meu pesadelo
é você que me persegue
só, me resta a aflição
enquanto fico trancada
na pequena sala
grilhões pesados na imensa porta
eu me escondo de você
claustrofóbica
e a solidão entope minha boca
de um bolo azedo
you´re so sour, baby

Mas eu acredito estar salva

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